Recentemente tivemos mais uma alta da taxa Selic, a nona consecutiva de uma série que vem desde 2021. Contudo, mesmo esses movimentos para diminuir a inflação, o que temos visto é ela seguir crescendo, com a população sendo afetada das mais variadas formas. Por exemplo, com a dificuldade de conseguir fazer um financiamento.  

Pois é nesse cenário que o consórcio tem ganhado mais força, seja para a compra de bens como automóveis, seja para imóveis.  

Como a SELIC interfere no financiamento? 

Antes de mais nada, é importante destacar que não falamos que este ou aquele modelo é melhor, isso envolve um estudo mais abrangente que nossos Planejadores poderão fazer para o seu perfil. Nosso objetivo é mostrar as vantagens e desvantagens de acordo com o período e a situação econômica do país.  

O que ocorre no caso do financiamento, é que com o aumento da taxa SELIC, a taxa de juros cobrada aumenta. Entretanto é preciso ressaltar que esse aumento não é direto (do tipo: aumenta 1% e o juro do financiamento sobe 1% também), mas sim que haverá um acréscimo no valor final.  

Inclusive quando ocorre a queda da SELIC, a taxa de juros do financiamento costuma cair quase na mesma proporção, como forma de atrair clientes. Sendo assim, o que interfere de fato é a mudança nas faixas de renda de quem pode contratá-los.  

Podemos resumir que: quanto maior a SELIC, maior a faixa de renda exigida pelas instituições (especialmente em financiamento habitacional). Ou seja, menos pessoas passam a ter acesso a ela. Isso porque geralmente o limite de comprometimento da renda é de 30% e com a perda de poder de compra pela alta dos juros, esse valor muitas vezes é ultrapassado. 

Consórcio ganha espaço: a SELIC não interfere nele 

Com o cenário acima, mesmo que uma pessoa queira começar a investir na sua casa própria, ela se verá limitada tanto pela questão da renda.  

Contudo, no consórcio, você encontra muito menos burocracia e uma possibilidade de investir no seu imóvel neste mesmo cenário desfavorável de juros. Anteriormente explicamos sobre o que é preciso para participar de um, mas hoje nos aprofundaremos mais na questão de sua vantagem no atual cenário de SELIC alta.  

Primeiramente vale destacar o ponto principal: a taxa SELIC não impacta no valor do consórcio. Isso porque você tem parcelas fixas, que contam normalmente apenas com a taxa de administração da instituição.  

As únicas mudanças que podem ocorrer são referentes a uma variação de valor do bem em questão. O motivo é manter o mesmo poder de compra original, mesmo que ele se valorize.  

Outras vantagens do consórcio em tempos de SELIC alta 

Uma situação extremamente favorável é a de que você não tem as faixas de renda presentes no financiamento. Inclusive ele é uma grande alternativa para MEIs e outros trabalhadores que não tem recebimento fixo. Obviamente não é preciso dizer que é preciso manter-se adimplente com as parcelas do consórcio para poder participar dos sorteios da administradora. 

Como o valor do consórcio sofre poucas alterações, é mais fácil se planejar, sem o risco de as parcelas sofrerem uma alta, ficando impagáveis. Juntamente com isso, entra a vantagem de não precisar dar um grande valor de entrada como no financiamento, mas sim desde o início pagar aquele mesmo valor fixo. 

Isso ocorre porque no financiamento você dá uma entrada como forma de diminuir o valor (e consequentemente os juros) das parcelas futuras. Como no consórcio você pagará apenas taxas de administração e alguma eventual reposição em relação ao valor do imóvel, não há essa necessidade. 

Financiamento x consórcio: a data de receber o imóvel 

Por fim, vale considerar que, ao contrário do financiamento que a instituição financeira compra o bem, repassa para você, te fazendo devedor direto dela, no consórcio você depende de outros fatores.  Você ao final das parcelas, terá o bem escolhido de qualquer forma. No entanto, para conseguir a carta de crédito antes, depende-se de sorte ou de vencer o leilão.  

A cada reunião sorteia-se entre os consorciados, aquele que serão contemplados com a carta de crédito, com o valor total para comprar o bem em questão. Mas também existe a possibilidade de fazer um lance e levá-la em um leilão (se houver a possibilidade dentro do consórcio contratado).  

A possibilidade do lance é a melhor forma de conseguir o imóvel antes, sem depender necessariamente da sorte.  Como podem ver, apesar de não haver a garantia de conseguir o bem no curto prazo, o consórcio traz uma ótima opção para quem deseja investir naquele desejo, que pode ser um imóvel por exemplo, sem necessariamente precisar esperar uma queda da SELIC. 

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