O dia 12 de outubro é lembrado por muitos apenas como o dia das crianças. No entanto, nele também é comemorado o dia do corretor de seguros. Falamos de uma profissão que, mesmo nos atuais tempos de crise, conseguiu apresentar em bom crescimento, tanto em número de profissionais, como nos valores que movimentou. 

O que faz um corretor de seguro? 

O profissional atua como um intermediário entre o cliente e a seguradora, realizando a venda de apólices de seguros de vida, saúde, automóvel, previdência privada, entre outros. Só que o trabalho não limita-se a venda, pois ele também faz a cotação para o usuário. Além disso, busca aquele plano que melhor se encaixa nas necessidades do futuro segurado. 

Além disso, ele presta um serviço de assessoria ao cliente, já que ele busca explicar e mostrar de forma detalhada cláusulas e outros pormenores do seguro em questão. Dessa forma, pode garantir que o segurado tenha exatamente a cobertura que precisa.  

Posteriormente, o corretor de seguros atua no pós-venda sempre que o usuário precisar acionar o seguro. Neste momento ele media o contato entre ambas as partes, de forma a buscar resolver a situação da forma mais rápida possível. Isso dura enquanto a apólice de seguro estiver ativa. 

O que é preciso para tornar-se um corretor de seguro? 

Primeiramente vale citar que não existe no Brasil uma formação superior para corretor de seguros. No entanto, existem diversos cursos de formação e aperfeiçoamento na área. Só que o fato de não ter um curso universitário, não significa que não hajam requisitos para exercer a profissão.  

Além de ter no mínimo 18 anos e ensino médio completo, quem deseja trabalhar na área precisa estar cadastrado na Superintendência de Seguros Privados (Susep) para ser considerado habilitado para a função. Para isso, ele precisa conseguir a aprovação no Exame para Habilitação de corretores de seguro na Escola Nacional de Seguros (ENS).  

São cinco categorias de provas, sendo duas delas mais conhecidas: especialização em seguros de vida e previdência, chamada informalmente de “Susepinha”. Além dela, temos a especialização de seguros para todos os ramos, apelidada também como “Susep” ou “Susepona”. Conseguindo a aprovação, ele estará apto a atuar na área. 

Qual a área de atuação do corretor de seguro? 

Ele pode tanto atuar de forma autônoma, como em um escritório. Dito isso, a área de atuação é bastante abrangente, especialmente pela vasta gama de seguros disponíveis no mercado. Além disso, temos o fato de ele não precisar se ater apenas as apólices propriamente ditas. 

Por exemplo, um corretor de seguros pode trabalhar com alarmes monitorados, aluguel de automóvel, consórcio, plano de saúde para pets, previdência, residência, riscos financeiros, saúde e segurança ocupacional, seguro garantia, transportes, vida, entre outros. 

Contudo, é preciso ressaltar que as áreas de saúde, residência, automóvel, previdência e de vida seguem sendo aquelas que contam com mais procura dos clientes. Inclusive durante a pandemia, muitos desses seguros apresentaram um crescimento na sua procura, como mostraremos a seguir. 

A pandemia e o crescimento do mercado de seguros no Brasil 

Uma coisa que notou-se durante a crise sanitária, que foi a pandemia da Covid-19, foi um grande aumento na busca por seguros, especialmente o de vida. Notou-se tal movimento por conta de muitas pessoas que não desejavam deixar seus familiares desamparados, especialmente quando eram eles que os sustentavam. 

No entanto, não foi apenas o seguro de vida que apresentou crescimento. A mudança na forma de trabalhar de muitos, com muitas empresas adotando o sistema de home office, fez com que outras modalidades de seguros também fossem bastante requisitadas.  

Por exemplo: tivemos o aumento do seguro para celulares, pois muitos começaram a utilizar ainda mais o aparelho para trabalho. Seguro residencial, que traz como benefícios a assistência técnica a eletrônicos, como computadores e notebooks, passou a ser procurado, como forma de possibilitar um suporte mais rápido a eventuais problemas. 

Outro indicativo deste bom momento do setor, é o número de corretores de seguro registrados na Susep. Somente durante o período da pandemia, entre 2020 e 27/05 de 2022, o número de profissionais saltou de 102.870, para 119.919. 

Dicas e considerações finais 

Com uma maior consolidação do trabalho remoto, além dessa própria visão sobre seguro de vida, a tendência é que o setor para o corretor de seguro siga bastante atrativo. Sendo assim, vale observar algumas dicas, tanto para quem está começando, como para quem ainda só pensa em ingressar na área: 

  • Se especialize em um ramo, mas que seja um dos mais requisitados. Independente da sua preferência, ter entre os principais sua especialidade, lhe garantirá um maior fluxo de clientes; 
  • Não fique apenas em um ramo, mas sim busque ter especialidades secundárias. Dessa forma você não apenas poderá buscar outras alternativas de renda, mas também poderá a partir da fidelização de clientes, conseguir que os mesmos façam outras contratações com você; 
  • Tenha algum conhecimento sobre os demais ramos, pois mesmo que não sejam sua especialidade, será possível também dar uma orientação ao seu cliente, o que acaba sendo outra forma de fidelizá-lo. 

Mesmo com o crescimento de contratações e cotações online, a figura do corretor de seguro segue sendo fundamental. Isso porque na hora de encontrar a apólice que melhor atenda às suas necessidades, seguirá procurando uma consultoria especializada na área. A IN oferece uma ampla variedade de seguros e corretores especializados. Consulte-nos, para que possamos lhe prestar a consultoria necessária para escolher a melhor opção de seguro para você.