Geralmente o final de ano vem com aquela empolgação pela entrada do 13º, as compras de presentes e até mesmo as possíveis viagens de réveillon. No entanto, muitos acabam por gastar e ignorar o planejamento financeiro para o começo do ano e toda a empolgação das festas, acaba por virar preocupação.
Não é mistério para ninguém a grande quantidade de despesas que chegam justamente em janeiro. IPVA, IPTU, seguros, material escolar, matrícula escolar (de filhos ou faculdade), enfim o suficiente para causar um verdadeiro caos financeiro. Mas como conseguir passar por este período de forma minimamente tranquila? A seguir traremos algumas dicas para que você possa ter uma entrada de ano da melhor forma possível.
1 – Avaliar os gastos do ano anterior
Primeiramente, se possível, é interessante fazer uma pequena retrospectiva financeira. Falamos aqui de um resumo sobre todos os seus gastos, despesas e investimentos. Por exemplo:
- As despesas de começo de ano, seguem as mesmas (em caso dos filhos terminarem a escola, você concluir um curso, etc)?
- Quanto de dinheiro você economizou?
- Quanto de dinheiro você gastou em compras de bens duráveis?
- Houve muito gasto supérfluo?
- Quanto você gastou em despesas básicas?
- Você conseguiu fazer algum tipo de investimento ou continuou algum que já começou?
A ideia aqui não é esmiuçar pequenos gastos como um cafezinho, mas sim entender para onde o grosso das suas finanças foi. A partir disso, já é possível entender se você contraiu muitas despesas desnecessárias ou se conseguiu manter o equilíbrio financeiro.
2 – Buscar as melhores condições para quitar dívidas
Caso você tenha dívidas acumuladas como cartão, cheque especial, parcelamentos, entre outros, deve avaliar se estas seguem dentro do seu orçamento ou se você precisará renegociar por conta de um risco de inadimplência.
Por exemplo: no caso de você correr o risco de não conseguir quitar dívidas de cheque especial e cartão de crédito (os dois juros mais altos do mercado), pode ser o caso de buscar alternativas. Em muitos casos um crédito pessoal pode trazer uma opção mais vantajosa para fugir do efeito bola de neve que essas despesas trazem.
Caso os problemas se devam ao fato de uma queda de renda ou mesmo perda de emprego, tentar renegociar o que for possível, de forma a evitar que dívidas se acumulem.
3 – Não parcelar impostos
Caso suas finanças estejam já em melhores condições, uma ótima pedida é quitar os impostos como IPVA, IPTU em apenas uma parcela. Isso porque ao fazer isso você pode conseguir descontos, que você não teria ao fazer o pagamento parcelado. Dessa forma, mesmo não sendo um valor tão alto, você poderá usá-lo para investir em outras coisas.
4 – Fazer compras à vista sempre que possível
Uma das principais causas de endividamento é o acúmulo de dívidas por conta do excesso de parcelamentos em cartões, carnês, etc. Como muitas vezes a pessoa observa aquela parcela pequena e acha que ela não vai comprometer suas contas, ela vai fazendo várias. Por fim, são tantas “parcelas pequenas” que viraram uma imensa, que compromete suas finanças.
Uma boa forma de pensar seu planejamento financeiro no começo de ano é buscar quitar todos esses parcelamentos. Após fazê-lo, você pode passar a analisar cada compra que deseja fazer, especialmente de eletrodomésticos.
A não ser que haja uma necessidade, como por quebra (que não tenha conserto ou que não compense), procure juntar o valor para pagar à vista. Junto com isso, faça pesquisas no máximo de estabelecimentos possíveis, de forma a encontrar o mais barato.
Mas não apenas isso, preste atenção também naqueles que oferecem descontos para pagamento à vista. Isso porque a grande maioria o faz e muitas vezes são descontos muito interessantes. Resistir a fazer compras por impulso, te possibilita ter o dinheiro disponível para fazer a compra na melhor condição possível.
Novamente aqui, esse dinheiro extra também pode ser direcionado a investimentos. Ou mesmo para outras compras de objetos do seu desejo.
5 – Ter um fundo reserva
Já destacamos anteriormente a importância disto. Contudo, caso você ainda não tenha, procure começar o quanto antes a fazer um fundo reserva para emergências. Ele serve para o caso de você ter problemas de saúde, perda de emprego, queda brusca de renda, entre outros. Lembrando que o ideal é que ela possa lhe manter por pelo menos seis meses.
Para o planejamento financeiro do começo de ano, até por conta das muitas despesas de uma vez, pode ser muito difícil iniciar algo assim. Porém, falamos do momento certo para planejar seu início, mesmo que seja no mês seguinte. Ao fazê-lo, você garante uma maior tranquilidade de saber que, mesmo com um imprevisto, você terá uma reserva para a qual recorrer.
6 – Fazer investimentos
Dentro do seu planejamento financeiro para o início de ano deve estar presente reservar um dinheiro para que possa ser investido. As opções são muitas, mas até mesmo para o caso de você querer uma aposentadoria reforçada, começar o quanto antes é o melhor a se fazer.
Só que não precisa apenas ser investimentos para a aposentadoria, pois caso você tenha uma maior folga financeira, também pode buscar opções que lhe tragam retorno no médio prazo.
Considerações finais
O começo de ano costuma ser para muitos uma grande dor de cabeça, já que muitas contas chegam de uma vez. Entretanto, se você faz um bom planejamento financeiro ao longo do ano, este pode ser um período muito mais tranquilo. No entanto, caso você ainda não o faça, tente reorganizar todos os seus gastos e montar um a partir deste ano.
Vale sempre lembrar a importância de buscar opções de investimento com o dinheiro. Converse com um consultor da IN e defina seu planejamento! 😉
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