Antigamente para muitos, o sinônimo de investir o dinheiro era basicamente colocá-lo para render na poupança. Com o tempo, as mudanças na forma de rentabilizar a própria poupança (que falamos neste artigo AQUI) e até um maior conhecimento em relação a investimentos, isso vem mudando.  

No entanto, para muito há ainda muitas incertezas e dúvidas sobre o funcionamento dos investimentos, como começar e até sobre o que é possível/viável de acordo com o quanto a pessoa ganha. Por isso hoje explicaremos alguns conceitos básicos sobre como funcionam as ações e o que deve-se saber antes de começar. 

Investimentos: são para todos os bolsos? 

Primeiramente vamos levar em conta a maior dúvida hoje sobre investir, que é saber se qualquer um, mesmo alguém que recebe um salário-mínimo consegue. E a resposta é: sim!  

Evidentemente que antes de tudo há a necessidade de levar em conta se seu salário não fica todo comprometido. Porém, caso haja uma pequena sobra, já é possível começar a investir. Isso é importante até mesmo para que se comece a entender o funcionamento dos investimentos. 

Por exemplo: um dos mais baratos no mercado é o Tesouro Direto, no qual você consegue começar com valores em torno de R$ 30,00 a R$ 40,00. Da mesma forma, temos previdências privadas que tem valor inicial na casa dos R$ 50,00.  

Obviamente o retorno aqui não será perceptível a curto prazo, já que falamos de um montante pequeno, mas serve para mostrar que qualquer um pode começar a aplicar seu dinheiro se tiver essa folga nas suas contas. A partir dessa ideia sobre investimentos, vem a parte mais importante: entender o quanto de risco você pode ou está disposto a correr. 

Entendendo os riscos dos investimentos 

Investir envolvem riscos baixos, moderados e altos e isso afetará o rendimento esperado dele na seguinte lógica: quanto maior o risco, maior a possibilidade de retorno. Contudo, na mesma proporção cresce o risco de perda. Com isso em mente, caberá entender se você pode arriscar mais ou se deve ser conservador nos investimentos. 

Se você tem uma situação financeira mais estável, é possível optar por investimentos que tragam um maior retorno, com maior risco. Só que tem uma coisa importantíssima aqui: não é porque você tem a possibilidade de se arriscar mais, que todas as suas aplicações devem estar em investimentos de alto risco, já que isso poderia comprometer consideravelmente suas finanças.  

Pois é justamente aqui que entra a importância da diversificação dos seus investimentos. 

Por que diversificar suas aplicações? 

De forma bem simples é: para não arriscar perder todo seu capital em investimentos de alto risco. Ou seja, esse conceito diz respeito ao modo como você compõe a carteira de investimentos com vários ativos diferentes e também reduz a correlação entre eles.  

A ideia aqui é que as oscilações da economia não afetem todos seus investimentos. Isso porque ao diversificá-los, determinadas aplicações podem não ser afetadas e outras até mesmo se beneficiarem. Para entender melhor isso é preciso ter em mente que os portfólios podem ser afetados por riscos sistêmicos e não-sistêmicos. 

Os sistêmicos são aqueles que afetam toda a economia, como as grandes crises econômicas, períodos de recessão ou outros fatores (como a pandemia ou a Guerra na Ucrânia). Em outras palavras, atingem o sistema econômico como um todo.  

Por outro lado, os não-sistêmicos são os que atingem empresas, Fundos ou outros investimentos específicos e não toda a economia. Por exemplo: mudanças na legislação, alterações na tributação, entrada de novos concorrentes para as empresas, crises institucionais, escândalos, etc. Ao diversificar sua tributação, há uma melhor possibilidade de reduzir os impactos dos riscos não-sistêmicos. 

Só que como fazer isso? Diversificando os investimentos entre os investimentos de renda fixa e os de renda variável.  

Como funcionam os investimentos de renda fixa? 

Primeiramente temos os de renda fixa, que são os de menor risco no mercado. São aqueles que você sabe no momento em que faz a aplicação, quanto receberá ao final do período. Entre os melhores exemplos que temos aqui são os títulos públicos como Tesouro Direto, Certificado de Depósito Bancário (CDB), Letras de Crédito Imobiliário ou do Agronegócio (LCI e LCA) 

Uma coisa interessante sobre os CDBs, as LCI e LCA é o Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Trata-se do mesmo órgão responsável por proteger a poupança e funciona da seguinte forma: como as três são emitidas por bancos e instituições financeiras, o FGC garante a cobertura caso algo aconteça algum problema com a entidade que emitiu os títulos. 

Por fim, vale citar que as LCI e LCA apresentam um grande benefício em comparação aos outros títulos de renda fixa: são isentas de Imposto de Renda e IOF para pessoas físicas. 

E o funcionamento da renda variável? 

O risco desse tipo de investimento está no fato de que os preços dos ativos serem definidos diariamente pela disputa entre compradores e vendedores que tentam levar as cotações em determinada direção.  

Nesse tipo de aplicação, se ganha a partir da valorização da cotação do ativo, do recebimento de proventos (dividendos, rendimentos, entre outros). Nestes casos os melhores exemplos são das ações, Fundos Imobiliários e BDRs principalmente. 

Existe uma imensa variedade de investimentos de renda, mas apenas para citar alguns dos principais exemplos temos: Ações livres, câmbio, ouro, fundos de ações, fundos multimercado, BDRs, Fundos imobiliários, etc. 

Fundos de investimentos e considerações finais 

Como puderam ver, a variedade de investimentos disponíveis é imensa e comporta do mais conservador ao mais arrojado. No entanto nem todos tem tempo para acompanhar ou operar no mercado financeiro. Neste caso colocará o seu capital sob responsabilidade do gestor do fundo, que será responsável por realizar as aplicações e acompanhar o mercado. 

Especialmente para quem tem interesse em entrar nessa área de investimentos é fundamental ter especialistas que lhe ajudem a fazer as melhores escolhas. Com isso há maior chance que suas aplicações possam lhe trazer o retorno esperado, assim como garantir o seu futuro. Afinal, esse tipo de aplicação também vale como uma forma de ter uma aposentadoria mais tranquila. 

Por isso, fale com um consultor da IN para que ele possa lhe orientar e trazer as melhores soluções na hora de investir.