Estamos chegando ao final de 2021, um ano que só não foi mais atípico que o de 2020 para muitos. Apesar de toda situação incomum pelo que passamos, ainda sim é chegado aquele período que fazemos uma avaliação de tudo e principalmente, planos e metas para 22. 

Para tentar ajudar vocês nesse planejamento, vamos trazer algumas dicas importantes. A ideia é que não apenas vocês possam atingir suas metas, mas que não as abandonem no meio do caminho por razões diversas, que explicaremos adiante. Vamos lá? 

Metas para 2022 

 1 – pensar dentro da sua realidade 

Primeiramente a lição mais importante ao se traçar metas para um ano: que elas sejam possíveis dentro da sua realidade. Afinal, de nada adianta ter como meta trocar de carro, casa ou mesmo fazer uma viagem para o exterior, mas financeiramente isso não ser algo possível.  

Fazer isso apenas te colocaria em uma situação de frustração por não atingir tal meta. No entanto isso não significa que você não deva ter metas para 2022 ousadas, apenas que elas o sejam dentro do seu alcance. 

Com isso tudo em mente, podemos passar para o próximo passo: definir os tipos de metas. Por exemplo: é interessante definir metas de curto, médio e longo prazo. No caso das metas de longo prazo, pode tanto ser para o final do ano, mas também algo para além daquele período. 

Por exemplo: você pretende sair do aluguel e comprar uma casa nova. Estipular a meta de começar a separar um valor todo mês é uma meta de longo prazo que você não atingirá naquele ano, mas que certamente trará um senso de realização por ver que seu sonho está mais próximo.  

Contudo, não foque apenas em objetivos muito grandes, pois os pequenos também tem sua importância. Isso porque pelo fato de serem mais simples de atingir, trarão aquele sentimento de satisfação de você ter atingido um dos seus objetivos. 

2 – Tentar diminuir ou zerar suas dívidas 

Claro que essa não poderia faltar não é mesmo? Para começar é preciso entender as razões desse endividamento. Foi por motivo de queda da renda familiar? Caso sim, é preciso observar se a renda se estabilizou, pois assim é possível tentar renegociar e parcelar aquelas dívidas. 

Por outro lado, caso o motivo tenha sido puro descontrole, será o caso de parar e conversar em família (caso este não tenha sido apenas seu), a necessidade de diminuir os custos. O lado positivo deste caso é que colocar as finanças em ordem tende a ser menos complexo, pois a verba existe, mas está sendo mal usada. 

3 – Evitar gastos desnecessários e dizer “não” 

Num complemento da situação acima, esses dois casos são fundamentais. Primeiramente, você deve observar se a razão do seu endividamento foram gastos supérfluos. A melhor forma de fazê-lo é analisar suas finanças minuciosamente e observar se houve muitos casos em que o consumismo falou alto e procurar eliminar esses excessos. 

Entretanto aqui é válido pontuar que isso não significa que você não pode gastar com nada além do básico, mas sim que esse gasto não saia de dentro de um limite viável dentro das suas finanças.  

Finalmente temos a questão do dizer “não”. Parece estranho, mas muitas vezes temos problemas financeiros por emprestar dinheiro ou mesmo dar algo que pode nos fazer falta e que muitas vezes nem vemos de volta. Portanto é importante observar se você pode emprestar ou dar aquele valor sem que ele vá colocar você em dificuldades. Caso vá, o jeito é dizer não. 

4 – Fazer uma reserva financeira 

Uma das dicas mais importantes é sempre buscar fazer uma reserva financeira. O motivo disso é bem simples: como nunca sabemos quando pode surgir um imprevisto, caso você tenha um dinheiro guardado, passar por aquele momento será mais simples e menos estressante. 

Sendo assim, estude suas finanças, gastos e o quanto sobra e tente sempre separar, nem que seja um pouco para uma reserva para emergências. 

5 – Arrumar novas fontes de renda 

Neste caso, podemos falar de um amplo leque de opções. Por exemplo: pode-se pensar em uma renda complementar através de outros negócios, mas também pode ser uma meta buscando uma promoção onde se está trabalhando.  

É preciso avaliar o que é mais possível e viável dentro do tempo que você tem, para escolher algo que possa trazer um retorno financeiro, mas que não tire sua saúde para isso. 

6 – Investir em você 

Investir em praticar um esporte ou frequentar academia, tirar dias da semana para lazer, como um cinema, exposições ou simplesmente sair para um passeio são excelentes opções para investir tanto na sua saúde física, como mental. 

Esse é fácil o objetivo que mais esquecem ao traçar objetivos para o ano. Então porque não lembra de você nas suas metas para 2022? Saiba que fazer isso não é nenhum mistério, mas na verdade é bastante simples. 

7 – Investir em ações 

Por fim, mas não menos importante, buscar a possibilidade de investir em ações, sejam elas de baixo, médio ou alto risco, são uma meta que se você não considerou, deve passar a levar em conta. Isso porque, dependendo da sua realidade, ela pode ser um investimento para o futuro (como uma previdência), como também algo que pode trazer um retorno mais a curto prazo. 

Aqui é importante avaliar os riscos que você pode correr, assim como o quanto você tem disponível para entrar no mercado de ações.