A modalidade de seguro para motos, apesar de contar com uma boa adesão dos usuários, ainda levanta muitas dúvidas para alguns. A explicação é que muitos acreditam que ele não é vantajoso pelo alto custo das apólices.  

Contudo, assim como quando falamos do seguro para carros, os benefícos existem e não são poucos. A diferença aqui é observar todos os fatores envolvidos, pois em alguns poucos casos de fato as vantagens podem ser poucas, mas falaremos melhor adiante. 

Como funcionam os seguros para motos? 

Falando de forma bem simplificada, eles são como os seguros para carros. Ou seja, eles cobrem as mesmas coisas, como furto, roubo, acidentes, danos a terceiros, incêndios, etc. Além disso, eles também costumam contar com diversos benefícios, como guincho 24 horas, assistência, entre outros. 

Entretanto, começamos a ter algumas mudanças, quando falamos justamente no tipo de cobertura. Por exemplo: algumas seguradoras não fazem o seguro total, justamente por muitas vezes ele sair praticamente o valor da própria moto.  

Já a avaliação segue padrões similares: quanto maior o risco, maior o custo da apólice. No caso de seguros para motos, as avaliações principais são tipo de uso, local onde reside (se tem taxas altas de roubos e furtos), idade do condutor, histórico de acidentes, onde a moto costuma ficar estacionada, além de ver se o modelo da moto é do tipo mais visado por ladrões. 

Nesse momento que entra a explicação do porquê os seguros para motos costumam ser mais caros que para os carros. Primeiramente temos a questão de acidentes: dados da administradora do seguro DPVAT (danos pessoais por veículos automotores terrestres) constam que 75% das indenizações pagas, são para acidentes com motocicletas. 

Além disso, temos a questão dos roubos e furtos, pois a facilidade de roubar uma moto é maior em relação ao carro, sendo assim, elas tornam-se alvo muito mais fácil para bandidos, especialmente modelos do dia a dia.  

Só que justamente esses últimos tópicos que fazem o seguro para motos ser importante, pois com um risco maior, a chance de você precisar do seguro também é maior. 

As vantagens e desvantagens de fazer o seguro para motos 

Como mostramos acima, uma das principais vantagens é justamente se precaver do maior risco de perder muitas vezes o seu objeto de trabalho e não ter nenhuma cobertura. Além disso é importante observar outros pontos que fazem dessa uma boa alternativa: 

  • Caso você tenha o hábito de fazer viagens com ela, mas aí é interessante buscar uma opção em que o reboque esteja incluso; 
  • Viver em um local com muitos roubos e furtos, faz com que possa ser vantajosa a contratação; 
  • Se você usa ela com muita regularidade, especialmente se a utiliza em vias expressas, corredores de motos, todos os riscos mencionados acima são aumentados. Ou seja, faz valer a pena ter essa cobertura. 

Existem desvantagens também? Na realidade podemos tratar a situação como um “não compensar” fazê-lo. Contudo, as situações são bastante específicas, como podem ver abaixo: 

  • Você usar ela em distâncias muito curtas, morar e transitar em locais com pouco risco de roubo e com movimento baixo de veículos; 
  • O valor da contratação ficar muito próximo ao valor da moto. 

Nestes casos em especial, a contratação pode não compensar financeiramente falando. Entretanto neste último, vale observar os modelos de contratação disponíveis para motos, que mostraremos a seguir. 

Os tipos de seguros: compreensivo de não-compreensivo 

Primeiramente falemos do compreensivo. Trata-se daquele mais completo e que cobre coisas como roubos, furtos, incêndios, acidentes a terceiros. Inclusive aqui temos muitas coberturas adicionais que podem incluir chaveiro, pane seca e até mesmo seguro para equipamentos como: 

  • Bagageiros; 
  • Botas; 
  • Macacões; 
  • Luvas; 
  • Capacetes; 
  • Jaquetas; 
  • Intercomunicadores. 

Além disso, estes incluem a proteção a perda, mas esta é parcial. Ou seja, caso a moto fique menos de 75% danificada a seguradora paga uma parte do conserto e o usuário arca com o resto. 

Só que como citamos acima, dependendo do modelo e valor da moto, esta modalidade pode sair cara demais. Neste caso entra a alternativa do não-compreensivo, pois esse cobre somente coisas específicas. Normalmente ele serve apenas para roubo e furto, mas também é possível contratar alguns que cubram perda total.  

Nestes casos, a apólice costuma ser muito mais barata, pois ficam de fora adicionais como assistência 24 horas por exemplo.  Com isso, mesmo quem tem um orçamento mais apertado, tem a possibilidade de fazer um seguro, pois poderá contratar uma modalidade mais simples, mas que ainda sim atenda às suas necessidades.

Seguros para motos: categoria motoboy

Por fim, mas não menos importante, precisamos falar de uma das categorias que mais correm riscos: os motoboys. As seguradoras não fazem o modelo de seguro compreensivo por conta do alto risco de acidentes, colisões e danos a terceiros, assim como acidente com passageiros.

Contudo, algumas ainda possibilitam a contratação do modelo não-compreensivo, mas apenas para roubo, furto e incêndio. Porém, como o custo dele muitas vezes é alto demais dependendo do perfil (ficando entre 30 até 50% do valor da moto) ele se torna inviável.

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